Prefeito do Cabo reuniu-se com Unesco para tratar da criação de geoparque no município
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16/11/2021
O prefeito do Cabo, Keko do Armazém, reuniu-se com membros da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para dialogar sobre a criação de um geoparque na cidade.
Os Geoparques Mundiais da Unesco são áreas geográficas onde há sítios e paisagens de relevância geológica internacional e são administrados com base em um conceito holístico de proteção, educação e desenvolvimento sustentável.
O selo também empodera as comunidades locais e fornece a oportunidade de desenvolver parcerias com o objetivo de promover os processos, as características e os períodos geológicos relevantes para a área, bem como temas históricos relacionados à geologia ou à sua beleza geológica marcante.
“Temos duas evidências geológicas fortes no Cabo que são o Parque Metropolitano Armando Holanda Cavalcanti, que é o último elo entre Brasil e África, e o Geossítio Traquito de Itapuama-Xaréu. Existem poucas cidades no mundo que podem receber essa certificação e, a nossa cidade, pela sua importância geológica, é uma delas. A criação do geoparque será um marco para nossa cidade, incentivando o turismo e valorizando a nossa relevância mundial e para trabalhar e conservação dessa biodiversidade”, explicou Keko.
O encontro aconteceu na última sexta-feira (12) e contou com a presença do prefeito Keko do Armazém; o secretário municipal de Planejamento e Meio Ambiente, Alex Gomes; a gerente de Turismo, Tarciana Gusmão; e Joana Correia e Flávia Lima, ambas consultoras no Acordo de Cooperação assinado entre Suape, Unesco e Governo Brasileiro intitulado “Projetos e parcerias para o desenvolvimento sustentável do território de SUAPE – Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros”, que contempla um plano de ação para implementação de um Geoparque na região, onde se mobilizam e identificam os principais stakeholders para a candidatura à Rede Mundial de Geoparques estabelecida em 2004 através de uma parceria entre a Unesco e a União Internacional de Ciência Geológicas.
Por Jessica Mezzomo
Foto: Léo Domingos