Cabo realiza 2ª Conferência Municipal de Saúde Mental
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29/04/2022
A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho realizou, nesta sexta-feira (29), por meio da Secretaria de Saúde, a 2ª Conferência Municipal de Saúde Mental, que teve como tema central “Saúde Mental como direito: cuidado em liberdade - avanços e desafios”.
Desta vez, a conferência teve como homenageado Ivandelson Oliveira da Silva, 52 anos, Artista Regional, morador de residência terapêutica, usuário da Rede de Atenção psicossocial (RAPS).
O encontro serve como instrumento de mobilização, reflexão e debate para análise, avaliação e formulação de políticas públicas à área da saúde mental. Assim, a conferência finaliza as discussões das Pré-conferências, elegendo propostas e delegados para a etapa Estadual, cujos contribuirão com a Conferência Nacional de Saúde Mental.
Foram discutidas proposta para o fortalecimento das políticas de Saúde Mental, através da ampliação, qualificação e habilitação de equipamentos da Rede de Atenção psicossocial (RAPS). "A importância desde encontro, é fortalecer o controle social na política de saúde mental. É importante frisar duas coisas: a gente precisa defender o cuidado, em liberdade. Tiveram vários avanços, para que a população usuária do sistema de saúde, da rede de atenção de psicossocial possa ser cuidada, em liberdade. A gente precisa fortalecer esses espaços, de atendimento e assistência", frisou a secretária de Saúde, Ana Maria Albuquerque.
A secretária, ainda destacou em sua fala que esses espaços vieram substituir os antigos manicômios, asilos, sendo esses pacientes tratados em liberdade.
Durante o encontro, foram eleitos 4 delegados (2 sendo usuários, 1 trabalhador da saúde e 1 cargo de gestão e prestadores de serviço), que farão parte da conferência Estadual.
A assessora técnica da Gerência de Atenção à Saúde Mental (Gasam) do Estado, Flora Carol, destacou sobre a importância do fortalecimento dos equipamentos dentro do município, aos usuários.
"Ofertar cuidado de base, aos nossos usuários de saúde mental. Então, a partir desse eixo é aonde tem que estar garantido um modelo como o CAPS 24h, sendo o substituto dos hospitais psiquiátricos. Para isso, temos que lutar para garantir, dentro de cada município, em cada regional, a necessidade de um dispositivo como o CAPS para dar o suporte no atendimento desses pacientes", comentou.
Por Gesla Ferreira
Foto: João Barbosa