Cabo de Santo Agostinho é a cidade da região metropolitana que teve maior crescimento no IDEB
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19/09/2022
Os resultados do Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (IDEB), divulgados na última sexta-feira (16), mostram avanços na educação municipal do Cabo de Santo Agostinho, tanto nos anos iniciais (5º anos), quanto nos finais (9º anos). Vale ressaltar que em 2021, devido à pandemia de Covid-19, as aulas presenciais foram suspensas e, durante meses, os estudos ocorreram de maneira remota. Contudo, de acordo com a análise dos dados divulgados, comprova-se um crescimento na aprendizagem dos estudantes avaliados desde a edição anterior, em 2019.
Nos anos iniciais, entre 2019 e 2021, a nota do IDEB das escolas municipais do Cabo foi de 4,9 para 5,0, um crescimento de 0,1. Tal avanço permitiu que a classificação do município passasse de 10º para 4º lugar no ranque das cidades pertencentes à Região Metropolitana do Recife, ultrapassando, com este resultado, os índices de Camaragibe, Igarassu, Abreu e Lima, Olinda, Paulista e Araçoiaba. Este mesmo crescimento é visto nos anos finais, entre 2019 e 2021, a nota do IDEB do Cabo foi de 4,1 para 4,7: um avanço de 0,6. Dessa forma, por sua vez, permitiu-se que o município passasse do 9º para o 4º lugar, superando as estatísticas das cidades como Olinda, Araçoiaba, Paulista e São Lourenço da Mata.
É importante ressaltar que esses resultados só foram possíveis devido ao empenho da Gestão Municipal e da Secretaria de Educação que, mesmo durante a pandemia da Covid-19, preocupados com o desenvolvimento dos estudantes e visando dar continuidade à aprendizagem desses, promoveu o Programa Aprova Cabo, cujo busca preparar os alunos do 5º ao 9º ano da Rede Municipal de Ensino para avalições do Saepe e do Aprova Brasil.
OPORTUNIDADE
O Aprova Cabo foi retomado neste sábado (17), tendo como principal objetivo aumentar o ingresso dos estudantes nas Escolas Técnicas Estaduais e Institutos Federais de Educação. Soma-se, também, o propósito de amenizar o déficit na aprendizagem, causados durantes o período pandêmico, o qual levou ao afastamento dos alunos das aulas presenciais, durante os anos de 2020 e 2021.
Por Tayná Benigno
Foto: Secom