Programa Afeto promove integração entre famílias e escolas no Cabo de Santo Agostinho
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01/09/2025
Conectar famílias e escolas para transformar experiências. Esse é o foco do Programa Afeto, uma iniciativa da Secretaria Municipal de Educação (SME) do Cabo de Santo Agostinho, em parceria com a organização sem fins lucrativos Motriz. O lançamento oficial aconteceu ontem à noite (01) na Escola Municipal Professor José Pantaleão Dutra Júnior, no bairro da Charneca. Estiveram presentes técnicos da SME, gestores, coordenadores e voluntários das escolas que receberão o programa.
O prefeito Lula Cabral destacou o compromisso da gestão com a cidade e a importância de parcerias. “Construir é difícil, reconstruir é ainda mais, mas é esse time que vai mudar a realidade do Cabo de Santo Agostinho. Sei que é um trabalho duradouro e a cidade vai orgulhar de ter uma gestão que cuida de quem precisa”, enfatizou.
A proposta do projeto é mostrar que a escola é um espaço de todos, resgatando momentos de convivência que, muitas vezes, deixaram de existir, como pais e filhos reunidos para estudar ou realizar atividades conjuntas. As ações são desenvolvidas por meio de oficinas interativas, organizadas em grupos familiares. Em média, cada edição reúne 30 famílias. Durante os encontros, os participantes vivenciam dinâmicas que estimulam o autoconhecimento, a troca de experiências e a construção de laços afetivos.
O secretário municipal de Educação, Isaltino Nascimento, esteve presente na abertura da formação e explicou que o Programa Afeto chegou para integrar cada vez mais as famílias ao ambiente escolar. ” A ideia é fortalecer o dia a dia dos pais junto à escola, criando um modelo de educação mais participativa”, afirmou.
Segundo a gerente de Gestação Democrática da SME, Jakeline Arcanjo, O Programa Afeto é inspirado em um modelo americano, que já foi aplicado com várias famílias nos Estados Unidos. A Motriz, organização que presta assessoria à Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, trouxe a iniciativa para o município, adaptando o projeto para atender às necessidades específicas das famílias locais. O nome “Afeto” foi escolhido por refletir melhor os objetivos com os estudantes, e a metodologia também passou por adequações.
O programa seguirá sendo implementado gradualmente nas nove escolas-piloto, com encontros planejados até dezembro.
Por Heloísa Oliveira
Foto: Gleibson Silva