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Campanha do Cabo de Santo Agostinho tem desperdício zero de vacinas
access_time 31/03/2021


Em meio às dificuldades para acelerar a vacinação em massa da população contra a covid por falta de mais doses disponíveis, a gestão da crise no município do Cabo de Santo Agostinho vem conseguindo bater um recorde positivo. Até agora, a administração da cidade tem um índice zero de doses perdidas. Em outras palavras, cada gota das vacinas que chega ao Cabo é totalmente aproveitada pela população.

No boletim epidemiológico (dia 28 de março), o Cabo já aplicou 12.962 doses em pessoas do grupos de risco, entre trabalhadores da saúde e idosos.

Desde o início do Programa Nacional de Vacinação (PNI), até a semana do dia 29 de março, o município recebeu 23.150 doses. Foram 18.760 da Sinovac/Butantan e 4.390 da Oxford/AstraZeneca. As vacinas que não foram utilizadas estão guardadas para a segunda dose. A administração do imunizante extra é fiscalizada pelo Ministério Público e Ministério da Saúde.

Segundo a secretária de Saúde do Cabo, Ana Maria Albuquerque, a eficiência na gestão das vacinas é fruto do planejamento estratégico do município. "Diariamente imunizamos as pessoas até as 13h", diz a secretária, "e isso tem uma explicação. Nesse horário dá tempo de marcar a visita com as pessoas, previamente cadastradas, que estão em casa acamadas. Se durante o dia sobram doses, vamos até as pessoas em casa para aproveitar o que não foi utilizado no Centro de Vacinação e também nas escolas", diz.

Ana Maria argumenta que os técnicos do Programa Municipal de Imunização (PMI) trabalham até as 17h e após esse horário é mais difícil "salvar" as doses não utilizadas durante o dia. "Não se consegue vacinar com eficiência à noite."

Cada ampola de vacina vem com 10 doses e quando utilizada seu conteúdo tem que ser aplicado no mesmo dia. Cada frasco tem 5 ml e uma dose corresponde a 0,5 ml. "Depois do meio-dia nossa equipe passa a monitorar a sobra dos frascos e, dessa forma, já ficamos sabendo quantas pessoas poderão ser vacinadas em casa", diz Ana Maria.

ESTRATÉGIA
Diferente de outros municípios que têm horário regular de vacinação até as 17h e também fazem agendamento antecipado, o Cabo de Santo Agostinho adotou um modelo diferente de administração das doses. A prefeitura faz chamamento dos grupos a serem imunizados por meio de vários canais de divulgação, incluindo carros de som que circulam pelos bairros da cidade, inclusive na zona rural, alertando a população.

A estratégia de agendamento não seria a melhor opção estratégica para o município. "O agendamento poderia excluir a chamada população invisível, que é aquele grupo de pessoas que não tem acesso a internet ou não sabe ler e escrever. A divulgação dos grupos por faixas etárias, por meio de carros de som, atende melhor ao perfil da população do município. Dessa forma conseguimos fazer o chamamento de todos. A gente vai até as regiões de difícil acesso. O agendamento no Cabo seria um fator dificultador, por isso não há perdas de vacinas", explica a secretária.

O Cabo mantém um cadastramento online no cabo.pe.gov.br e pelo WhatsApp (81) 9473.7398 focado nas pessoas dos grupos prioritários que precisam ser vacinadas em casa.

O recém-implantado Centro de Vacinação Covid-19, na Praça Nove de Julho também vai melhorar a gestão das doses. O local é central, às margens da PE-60, conhecido por toda a população. "A centralização também evita o desperdício", diz Ana Maria. A estratégia de distribuição das vacinas respeita os grupos prioritários, se sobram doses num determinado dia, elas são facilmente distribuídas para os idosos acamados ou profissionais de saúde.

Até o dia 29 de março, o município já havia aplicado 10.495 primeiras doses nos grupos de pessoas com mais de 67 anos e 2.198 nos profissionais de saúde. Outras 1.796 foram utilizadas como segunda dose no pessoal da Saúde e 34 em idosos que residem em abrigos.

Por Leonardo Spinelli

Foto: Léo Domingos








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